Afinal, o que faz um assessor de investimentos?
Dentro do mercado financeiro, o assessor de investimentos atua como um intermediário na relação entre os investidores e os analistas de investimentos das corretoras.
Para exercerem a respectiva função, eles são autorizados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Assim, são responsáveis por:
- prospectar clientes;
- apresentar e fornecer orientações sobre o mercado financeiro aos investidores;
- receber ordens de compra e venda e, na sequência, transmiti-las aos sistemas de negociação nas corretoras;
- esclarecer as dúvidas que as pessoas podem ter em relação ao assunto.
O que isso quer dizer?
Que, por exemplo, se um investidor deseja saber mais sobre investimentos em renda variável e renda fixa, esse agente autônomo apresenta e explica como funcionam os produtos disponibilizados pela corretora.
Em suma, o assessor de investimentos é o profissional que ajuda potenciais investidores a direcionar melhor os seus aportes.
Como ser assessor de investimentos?
A profissão exige das pessoas que almejam esse cargo muitas qualidades, como:
- competência técnica;
- ótimo relacionamento interpessoal;
- habilidade comercial;
- alta autodisciplina;
- foco e intensidade.
Só que a lista não para por aí, porque, por exemplo, dentro do conhecimento técnico (ou competência técnica), o assessor precisa estudar três pilares de investimentos:
- macroeconomia;
- todas as classes de ativos;
- estratégias de alocação.
Logo, o assessor de investimento deve transmitir toda bagagem, experiência e conhecimento adquiridos de maneira acessível para o potencial investidor.
A importância do assessor de investimentos
Como não prestar atenção em uma profissão que mostra as melhores alternativas de investimento conectadas com o perfil de cada pessoa, não é mesmo?
Faz parte do papel do assessor de investimentos trabalhar com o cliente no centro, fazendo um diagnóstico bem detalhado para oferecer as melhores soluções e sugestões ao investidor.
Isso significa que, em vez de atuar como aquele profissional do banco, motivado em vender determinados produtos de interesse do próprio banco, esse agente autônomo se foca no que faz a diferença para o cliente, diante de uma visão holística.
Por que a profissão está em ascensão?
Nos últimos tempos, as mudanças econômicas vêm deixando os investidores descontentes com suas aplicações, principalmente com aquelas que sofrem oscilações frequentes, o que, em muitos casos, dificulta a tomada de decisões.
Nesse sentido, os assessores de investimentos representam um apoio para abrir os horizontes de quem já conhece o sistema, como para iniciantes no assunto.
Como pontuamos na introdução do artigo, em 2021, mais de 17 mil profissionais atuaram como assessores de investimento. O número é três vezes maior do que o registrado em 2018.
A contínua alta no número de profissionais aponta uma tendência: se há uma quantidade bastante considerável de especialistas, do outro lado existe um público à espera.
Novas regras para ser um assessor de investimento
Com o mercado em expansão no Brasil, a CVM repensou algumas normas exigidas desde a sua regulamentação em 2011. Agora, a ideia é propor flexibilização devido à dinâmica e ao crescimento dos escritórios de assessores de investimento.
Diante disso, quatro pontos estão em destaque na proposta:
- Pessoa física e corretoras – término do regime de exclusividade entre agentes autônomos e corretoras;
- Sociedade – possibilidade de sociedade com pessoas que não sejam assessoras de investimento;
- Compliance – adoção de regras de controle pelos agentes que aderirem ao fim da exclusividade e à sociedade empresária;
- Remuneração — a expectativa é de que o modelo de remuneração aplicado seja mais transparente, incluindo a divulgação salarial de todos os players da cadeia, não apenas do AAI.
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